Sílvia de Almeida (CICS.NOVA) e (EDUNOVA.ISPA)

Antonina Tereshchenko (Brunel University of London)

O Global Report on Teachers (Unesco, 2024) destaca a alarmante escassez de professores do ensino básico e secundário em todo o mundo. Estima-se que serão necessários mais 44 milhões de professores até 2030 para atingir o “Objetivo 4 de Desenvolvimento Sustentável” das Nações Unidas: “Garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Dado o impacto da escassez de professores tanto na qualidade como na equidade dos sistemas educativos, os decisores políticos da maioria dos Estados-Membros da UE têm adotado políticas, entre as quais, recrutar e desenvolver “Programas de adaptação/integração profissional para professores formados no estrangeiro” (Bridging Programmes).  

Portugal, sendo um país de imigração e, de acordo com a Direção-Geral do Ensino Superior, a partir de 2019, com muitos pedidos de reconhecimento de qualificações, também dispõe de imigrantes com possíveis qualificações para a educação pré-escolar, ensino básico e secundário. Esta investigação pretende lançar uma discussão pública sobre o papel dos professores imigrantes em Portugal como mais um recurso para colmatar à falta de professores e responder às seguintes questões: 1) Os professores imigrantes estão a ser recrutados como mais um recurso, para suprir a falta de professores? Quantos professores imigrantes se encontram nas escolas públicas? Como foi a experiência destes professores em relação ao reconhecimento das suas qualificações e, ao tipo de apoio que receberam nas escolas? De que forma os países com políticas consolidadas de recrutamento de professores imigrantes promovem a integração destes docentes nos seus sistemas educativos?  

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